“Hugo Almeida criou algo ambicioso. Vale das ameixas me fez sentir é que estamos exatamente ante uma busca holística da narrativa. O narrador (um deles, pois o livro é polifônico) pode, realmente, citar de cátedra o grande Borges quando diz que “o tempo é um rio que me arrasta, mas eu sou o rio; é um tigre que me destroça, mas eu sou o tigre; é um fogo que me consome, mas eu sou o fogo”. Grande personagem, também, é a dona Benedita – eterna e fiel empregada do velho polonês Harley – dupla extremamente humana.”
(W. J. Solha, escritor, artista plástico e ator paulista radicado em João Pessoa.)
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