“As análises intertextuais procuram deslindar os fios que unem um texto a textos alheios, por vezes remotos no espaço e no tempo. Esses liames, essas repercussões, em grande parte secretos, diluem-se ao longo da execução e o próprio escritor esquece muitas de suas intenções. Também ocorre que certos pormenores de modo algum sejam intencionais. […] Compreender melhor uma obra não significa decifrá-la; os seus corredores são infindos.”
(Osman Lins, em Lima Barreto e o espaço romanesco)