“No oitavo livro da Odisseia, lê-se que os deuses tecem desgraças para que às futuras gerações não falte o que cantar; a afirmação de Mallarmé ‘O mundo existe para chegar a um livro’ parece repetir, uns trinta séculos depois, o mesmo conceito de uma justificação estética dos males.”
(Jorge Luis Borges, “Do culto dos livros”, Outras inquisições.)