Osman/NN,papagaio

“Meu papagaio alto, intrigando as pessoas, tão original quanto o do pastoril, enquanto outro, vermelho, dele se aproxima. Em redor de mim, olhando-o por condescendência, meus parentes, a quem chamei. Nem uma vez proferem, em meu louvor, as palavras que tão grato me seria ouvir. Isto não me rompe a exaltação: sinto que os venci, erguendo sobre a indiferença deles o objeto novo, impossível de gerar-se em seus espíritos.”

(Osman Lins, “Pentágono de Hahn”, Nove, novena.)