“O último dia do ano
(Carlos Drummond de Andrade, “Passagem do ano”.)
não é o último dia do tempo.
[…]
O último dia do tempo
não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário,
uma mulher e seu pé,
um corpo e sua memória,
um olho e seu brilho,
uma voz e seu eco,
e quem sabe até se Deus…”