“O contista, romancista, autor teatral e ensaísta, Osman Lins sempre nos pareceu consciente do significado da missão do escritor questionando seu papel numa sociedade de consumo e, especificamente, na América Latina. Ao mesmo tempo, procurava novos recursos expressivos e uma marca individual para suas obras. Com isto, consolidou a pesquisa iniciada no Modernismo, trazendo novas possibilidades ao fazer literário. […] Osman Lins definia-se como homem mítico, a narrativa era, para ele, uma cosmogonia, arte, exploração coletiva do universo artístico.”
(Bella Jozef, O jogo mágico.)