A voz dos sinos/A rainha

“Ler A rainha dos cárceres da Grécia sem perceber as diferenças e semelhanças em relação ao romance anterior de Osman Lins? Impossível. Pelo menos para um estudioso da obra, para um ensaísta. Movido por criativa inquietação, o escritor fazia da inovação ponto de honra. Ruptura e continuidade, como dizia. Ambos tratam da arte romanesca, mas algo é bem claro: um constrói o romance; o outro como que o desconstrói, construindo-o. Ou seja, como muitos estudiosos já disseram: Avalovara trata da escrita de um romance; A rainha, da leitura.”


(H.A., A voz dos sinos.)