Mil corações/Níobe chora

“Aconteceu como acontecia. Carvalho conheceu Níobe em viagem a Paraíso do Leste. Uma visita. Cartas trocadas com o sogro, pouco mais velho. Cerimônia marcada para agosto, dali a três meses, no aniversário da moça. ‘Eu não quero casar com ele, pai’, Níobe chorou, chorou. ‘Nem sei quem é direito.’ Poucas palavras, o homem decretou: ‘É um cavalheiro distinto. Honesto. Trabalhador. Já decidi’. E calou-se. Sozinho, concluiu que o contrato sob a bênção do padre daria mais segurança à filha do que a sala de aulas.”


(H.A., Mil corações solitários.)