M. Heloísa/Cabral e Pessoa

“Poderíamos comparar a presença intensa de João Cabral, ainda hoje, em nosso meio literário com a de Fernando Pessoa no espaço português, pois ambos figuram como uma referência que assombra e desassossega a estabilidade da poesia. Ou seja: parece haver sempre uma dívida para com o estatuto poético criado por esses dois poetas, que atuariam como dois marcos para a literatura: antes e depois de Cabral, antes e depois de Pessoa – sombras ou máscaras projetando-se permanentemente nas criações poéticas.”

(Maria Heloísa Martins Dias, “Em ‘3 Variações cabralinas’ desponta o erotismo”, (Des)focagens da Literatura.)