“Para escrever um poema
É preciso não ter se despedido de sua mãe em Gaza.
É preciso carregar um filho rígido no colo.
Escreve-se um poema sem uma das pernas.
É preciso ter retirado tarde demais um avô dos escombros.”
(Emilio Terron, início do poema “Hoje”, Queda que dá.)