(José Carlos Garbuglio, na orelha das três primeiras edições de Mil corações solitários.)“Romance de atmosfera densa e opressiva, Mil corações solitários, de Hugo Almeida, fecha suas personagens em círculos estreitos, quer no sentido físico quer no sentido moral, para tirar partido dos atritos e desgaste a que se submetem. À medida que seu jogo se transforma em luta para escapar da pesada carga ambiente, pejada de imposições e limitações, desdobram-se os caracteres e as desilusões. […] A multiplicidade de perspectivas, facultada pela variação do foco narrativo, permite um enriquecimento notável do romance. […] É preciso acrescer ainda a presença de uma linguagem amadurecida e forte, a boa capacidade de efabulação.”
Deixe seu comentário