Emediato/Globo da morte

“O que importa não é o autor, não são seus problemas íntimos, mas a forma pela qual este autor observa, de um ponto afastado, as misérias alheias e coletivas. As misérias – cumpre dizer – de personagens solitários, sempre tentando abrir portas proibidas, sempre desesperadamente sedentos de alguma coisa (amor, solidariedade, justiça, sexo, esperança), e sempre massacrados por um mundo espedaçado e frio no qual suas vidas giram sempre, como se estivessem no interior de um perigoso globo da morte.”

(Luiz Fernando Emediato, na orelha de Globo da morte, de H.A.)


Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados *