(Ana Cecília Carvalho, escritora e psicanalista, na orelha da 4ª edição de Mil corações solitários, romance de H.A.)“Jogada num casamento abusivo que a deixa solitária, infeliz e sem saída, a personagem Níobe, recém-casada, escreve cartas para a mãe, o que continua a fazer até mesmo após tornar-se órfã. O destino dos filhos de Níobe – René (tão edipiano) e Ana (Freud a explica) –, que sobrevivem marcados pela união distópica de seus pais, se conecta, cada um à sua maneira, com o nunca dito – o mal-dito –, que precisa ser decifrado, da solidão da família.”
Deixe seu comentário