“A narração inclui a noção de perda: todo o desenrolar de um romance corresponde a uma balança onde o conflito nasce a partir de uma ausência. E essa ausência pode ser o amor frustrado (Werther, de Goethe), a vingança (O Conde de Montecristo, de Dumas), a busca de uma verdade (O talismã em Macunaíma ou a certeza do adultério em D. Casmurro) e todos aqueles conflitos próprios da arte de ficcionar que vão ocasionar os dramas, os enredos e as tramas.”
(Ronaldo Costa Fernandes, O narrador do romance.)