Porto Seguro, outra história

“Esta novela de Hugo Almeida – escritor talentoso, autor de diversos livros – narra a aventura de um engenheiro construtor de estadas e de cais. Trata-se, no caso, de abrir uma estrada, ainda de terra, para ligar Porto Seguro ao restante do país, e de proteger a cidade do avanço do mar. Trabalhos feitos com machados, picaretas, enxadas, pás e lombo de burros, num tempo ainda de poucas máquinas.

As aventuras são narradas pelo neto do engenheiro responsável pelas obras. Na narrativa convive um cruzamento de memórias (contadas pelo avô) e da imaginação (trabalho literário do neto). A estrutura da novela se organiza no ritmo e no processo das construções. O leitor convive, assim, com duas tarefas: a do engenheiro e a do escritor.

A linguagem clara, quase transparente, e ainda assim sensível ao pitoresco regional e de época, informa os passos desses dois trabalhos e faz sobressair justamente o valor do trabalho.”

(Valentim Facioli, na orelha de Porto Seguro, outra história, de H.A.)


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