“Hugo Almeida indaga: o que há de mais sagrado
do que o palavra que fica, eterna e forte,
e a sua ânsia em buscar a liberdade
assim como Osman Lins fez em toda a sua obra?
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E sagrado é o sino, signo que ressoa
Segredos, mistérios, aura de religiosidade,
Belezas sob a carapaça protetora
E as abissais regiões onde a alma arde.
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Enquanto vou e venho de um livro ao outro
Entre intertextos e transfigurações
É que percebo na argila o perene sopro.
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A plenitude brota nessas criações
Dádiva de um texto artístico, cristalino
Poético, trabalho de ourives, sinfonia.”
(Caio Junqueira Maciel, “Soneto desentranhado da leitura de A voz dos sinos”)
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