Mil corações/Ana e René

“Quando Tâmara escreveu aquela carta não enviada a René, não mentiu nem exagerou. Ana vivia de fato noutro mundo. Falava sozinha, chamava a toda hora ‘meu filhinho’, tirava o seio e ficava a apertá-lo, ora um, ora outro e, depois, colocava o ‘neném’ no ombro ‘para arrotar’. E exigia silêncio – ‘ele está dormindo’.”


(Segmento 114 de Mil corações solitários, de H.A.)