“Suas mãos apalpavam suas roupas, remexendo-as, virando-as pelo avesso, jogando-as para o alto, trocando-as de lugar, fazendo com elas todo tipo de extravagância.
– Nem sei o que faço! – exclamou ele, rindo e chorando ao mesmo tempo, enrodilhado por suas meias compridas. – Sinto-me leve como uma pluma, feliz como um anjo e alegre feito um menino. Estou eufórico como um bêbado. Um feliz Natal para todos! Um feliz Ano-Novo para o mundo inteiro! Viva! Iiiiipi-hurra!””
(Charles Dickens, Um conto de Natal.)