
Globo da morte – contos, Edição Alternativa, 1975
Obra de estreia do autor, aos 23 anos, traz 15 contos de temáticas e estilos variados que chamaram a atenção de grandes escritores. Alguns textos, reescritos, foram incluídos no seu segundo livro, Em teu seio Liberdade.
Contos estranhos, diferentes. Verdadeiros pedaços de vida, vivos, quentes. Às vezes até por demais quentes, um pouco exagerados, quase estrambólicos (v. Caos). Sombras de surrealismo? Não sei. Sei que o que mais impressiona, em todos eles, os bons e os que não considero bons, é o autor que está por detrás deles. Seguramente um autor que vai para a frente ou que merece, tem de ir para a frente. Quem escreveu «Telegrama», «O Túnel» ou o conto que dá nome ao volume, é um autor. E como sabe escrever! Mesmo com a carga inútil de contestações, irreverências fáceis e palavrões que, espero, o correr do tempo dissipará, sem que isso atinja a força e a vivência humana do narrador. Contracapa, por Octavio de Faria

Carta de Osman Lins.

Dedicatória de Osman Lins.

Carta de Carlos Drummond de Andrade.

Carta de Rubem Fonseca.