Comentários de leitores de H. A.
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(Alberto Mawakdiye, jornalista e escritor, autor de O Saxofone de Trèves, As Fúrias, A Garçonete de Olhos de Espantalho e outros livros. São Paulo.)
““Li Mil Corações Solitários. Encantado com esse romance. Que liberdade de forma, que riqueza de assuntos, que análises profundas e ao mesmo tempo divertidas. Que pegada poética!! Livro de fechar o comércio.
Não preciso te dar parabéns, porque as Musas certamente já te deram.
O livro é realmente sensacional. Fazia tempo que eu não lia um romance com tamanho prazer. E não é um livro fácil, pelo contrário, é repleto de sugestões formais e estilísticas. Verdadeira façanha você conseguiu, um livro de vanguarda prazeroso de ler.””
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(Roberto Souza, engenheiro, Salvador.)
“Com prazer li Mil corações solitários em três dias, agradavelmente puxado pela sua inovadora narrativa. O companheiro mostrou maestria desde cedo (1988 e antes). Me impressionou o jogo de insights, narrativas, e como você deu forma lógica e cativante de quem lê. Senti após que você, além de muita inspiração, teve um grande trabalho de ‘arquitetura’, como falou Elisa Guimarães.”
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(Whisner Fraga, escritor e editor.)
“Em quarta edição pela Editora Sinete, Mil corações solitários, de Hugo Almeida, é um romance magnífico. […] Vá ao site da Sinete e compre o seu exemplar.”
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(Telma Garcia Reis, dona de casa, Belo Horizonte.)
“Esse romance [Mil corações solitários] é belíssimo. Vale a pena lê-lo, relê-lo.”
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(Sandra Nitrini, professora de Literatura Comparada na USP, autora de Poéticas em confronto: Nove, novena e o novo romance.)
“Acabei de reler Mil corações solitários. O encantamento meu por ele redobrou. Maravilha! É muito bom que tenha sido reeditado nos tempos atuais! Parabéns pela reedição do romance, enriquecida com o resgate da crítica da época.”
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“Hugo Almeida indaga: o que há de mais sagrado
do que o palavra que fica, eterna e forte,
e a sua ânsia em buscar a liberdade
assim como Osman Lins fez em toda a sua obra?
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E sagrado é o sino, signo que ressoa
Segredos, mistérios, aura de religiosidade,
Belezas sob a carapaça protetora
E as abissais regiões onde a alma arde.
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Enquanto vou e venho de um livro ao outro
Entre intertextos e transfigurações
É que percebo na argila o perene sopro.
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A plenitude brota nessas criações
Dádiva de um texto artístico, cristalino
Poético, trabalho de ourives, sinfonia.”
(Caio Junqueira Maciel, “Soneto desentranhado da leitura de A voz dos sinos”) -
“Parabéns, Hugo!
Vale das Ameixas é um verdadeiro presente para a literatura brasileira e para todos nós, leitores. É daqueles livros que permanecem com a gente muito além do ponto final. É uma obra valiosa, que provoca reflexão e emociona, especialmente quem aprecia uma literatura densa e sensível.
A presença forte da memória e da nostalgia no velho Harley, apelidado de Timo, nos puxa pela manga e nos convida a mergulhar em um universo rico, com seus medos, saudades e amores. Mas não é só ele quem ocupa as páginas intensas do livro: há uma multiplicidade de vozes e ecos que enriquecem o espaço narrativo e que me tocaram profundamente, como a voz de dona Benedita, a fiel empregada da casa.
Fragmentado e exigente, o livro se constrói com uma estrutura desafiadora e uma linguagem refinada, que me proporcionaram uma leitura intensa e envolvente. Em cada página, senti o cuidado com as palavras, o domínio técnico da narrativa e, acima de tudo, sua alma poética e erudita pulsando em tudo. Como não se encantar com uma escrita tão sensível e poderosa quanto a sua?
Vale das Ameixas não lhe pertence mais. A história do Timo – tão fragmentada, interna e geograficamente – vai percorrer outros caminhos, tocar outros corações, aqui e lá distante… tão longe quanto a Polônia dele.
Desapegue-se logo! O livro não é mais seu. É nosso!”
(Jussara de Queiroz, autora de A felicidade é um inferno e outros livros.) -
“Reli esta semana passada o Mil corações solitários. Depois de tantos anos, os pilares do romance se mantêm sólidos. Naturalmente, eu já não lembrava os detalhes da vida de Níobe e Gamaliel, muito menos dos filhos deles. Então, foi como ler um novo romance. É bom constatar que a obra resiste à passagem do tempo. Foi uma experiência extraordinária revisitar o romance tantos anos depois, com boa parte dos fatos ficcionais desaparecida da memória.”
(Carlos Machado, poeta e jornalista. Autor de vários livros de poemas, como Cicatrizes e Cais de memória, e editor do boletim quinzenal poesia.net)