Comentários de leitores de H. A.
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A escritora Clara Arreguy comentou o romance Vale das ameixas, de H.A., no seu site Resenhas da Clara, em 17 de setembro de 2025. “Um livro tão diferente de tudo que a gente tem lido.”
(Clique aqui para assistir ao vídeo. Dura 12 minutos.) -

A contracapa da 4ª edição de Mil corações solitários, de H.A., traz o poema “Corações solitários”, de Carlos Machado, que o escreveu quando leu a primeira edição do romance..
(Machado é autor de vários livros de poemas, como Cicatrizes e Cais de memória, e edita o boletim quinzenal poesia.net.) -
“Estou lendo o seu livro A voz dos sinos com deslumbramento. O seu texto é claro como água corrente, e as suas análises são ao mesmo tempo concisas e abrangentes. Eu tenho o defeito de ler os livros que me interessam pulando capítulos, procurando no índice os temas que me pegam mais. Assim, li praticamente todo o seu livro, pulando que nem um sapo de lá pra cá. O problema é que, se este tipo de leitura dá mais prazer, impede a compreensão total do trabalho. Fica tudo muito fragmentado na cabeça. Vou viajar pra um colônia de férias no final do mês e vou levar o seu livro pra ler de enfiada. Do Osman Lins, além do Avalovara, quero ler o Guerra sem testemunhas. Um escritor falando do ofício, e do nível dele, não é coisa que deva se perder.”
(Alberto Amawakdiye, escritor, autor de O mapa-múndi aos pés da cama, poemas, e outros livros.) -
“O romance [Vale das ameixas] de Hugo Almeida não subestima a inteligência do leitor ao apresentar as confissões e reflexões do personagem principal, o polonês Harley Tymozwski, apelidado como Timo, ao longo de uma vida como professor de literatura exilado no Brasil. De fato, o autor adota uma estrutura fragmentada e de cunho metalinguístico, não linear no tempo, com múltiplas vozes narrativas, além de referências culturais das áreas de filosofia, literatura, pintura, música, cinema e teatro, sempre comentando sobre o contexto sociopolítico e histórico, no Brasil e no mundo, por exemplo a ocupação nazista da Polônia e o genocídio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, assim como o período de repressão militar e da guerrilha do Araguaia em nosso país.”
(Alexandre Kovacs, “um engenheiro que adora ler e acumular livros”. Blog Mundo de K.) -
(Álvaro Cardoso Gomes, “A Solidão Compartilhada”, Baía da Lusofonia.)
“Com este romance inovador, Mil Corações Solitários, ao emular com ironia a escrita sentimental dos folhetins, Hugo Almeida irrompeu no panorama da literatura brasileira moderna com audácia e coragem, dando assim um vigor novo à nossa ficção.”
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(Alexandre Kovacs, em Mundo de K.)
“Hugo Almeida nos surpreende com a construção deste romance original [Vale das ameixas], tanto na forma quanto no conteúdo. Uma obra rara na cena contemporânea nacional e internacional e que certamente irá demandar alguma bagagem cultural prévia ou pesquisa complementar para o completo entendimento. Apesar da complexidade, uma leitura prazerosa e muito recomendada para todos que amam a vida e a arte, posso garantir. Peço ajuda ao texto de apresentação de Whisner Fraga que resume bem a questão: ‘Benditos e malditos os frutos do ventre da memória […] Há tantos filtros, tantas intercorrências, tantos ruídos nestas confissões, que o próprio narrador se dilui diante do extravasamento de uma nova consciência única e, paradoxalmente, múltipla’.””
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(Ronaldo Cagiano, “Vale das ameixas (ou o Triunfo da linguagem)”, Revista Caliban.)
“Seus protagonistas, o melancólico e nostálgico professor Harley Thymozwski, o Timo, um exilado territorial e geográfico, fugitivo de guerra; e sua empregada Benedita, figura emblemática, uma espécie de antena cuja interlocução dá sentido primordial à humanidade dos sentimentos e das idas e vindas das recordações e confissões, norteiam Vale das ameixas, num espectro circular em que forma e conteúdo harmonizam um inegável pout pourri de profundos questionamentos sobre a vida e o lugar da própria arte e da literatura em tempos sombrios.
No decurso da leitura, essa escrita demiúrgica, pungente, intertextual e metalinguística de Hugo Almeida não apenas cuida, em clave fragmentária, das relações dos protagonistas com o presente e o passado e de suas observações críticas e pulsões questionadoras, mas atravessa-lhe uma consciência estética primordial, na relação do autor com as diversas linguagens e seus signos, numa visão ampliada sobre vertentes socioculturais que vão da literatura ao cinema, da música ao teatro, da fotografia às artes plásticas, da ciência à política, da religião à epistolografia.”
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(Marta Barbosa Stephens, autora do romance As viúvas passam bem.)
“Li seu Vale das Ameixas! Como sempre atrasada nas leituras importantes, mas eu precisava ler com calma. Achei o livro maravilhoso! Que esmero narrativo. Parabéns! Não sobra nada, não falta nada. O protagonista é um anti-herói sobre quem queremos saber mais. Tive que parar a leitura algumas vezes para entender as referências a artistas poloneses – e adorei essa janela! Achei um livro instigante, no melhor estilo Amarelinha [O jogo da amarelinha, de Julio Cortázar] e, claro, também vejo a inspiração osmaniana. Fantástico! Realmente, uma alegria essa leitura! Parabéns por essa obra-prima!”